... ou havia e eu não os vi com o fumo que lá estava dentro.
R: Olha lá, hoje é a inauguração do bar da outra. Vamos lá?
Moi: Não sei. Ainda me doí as cruzes comó caraças. (pausa!) Vou mas não quero demorar!
R: Ok. Eu vou-te buscar à porta da tua casa!
Moi: Ok!
Passado uma hora, lá aparece o R. Entro no carro e vejo a subtileza como se tinha aprumado. Fiquei pasmado. Estava com aquele aspecto que eu descrevo como indumentária-para-casamentos-e-baptizados-mas-sem-ser-fato-e-gravata. Lá fomos!
Comecei a estranhar a quantidade de pessoas que cruzava a principal avenida da freguesia. Todas com os melhores trapinhos que havia no guarda-fato e ai comecei a questionar tudo o que tinha imaginado para essa noite. Sorri e multipliquei por 100. Malabaristas, quartetos de cordas, caldeirões de Vichyssoise, cuspidores de fogo e todos os atractivos que uma gala exige.
Cruzámos a esquina e a desilusão foi apocalptica. Nada! Tudo igual. A mesma porta, as mesmas pedras da calçada sujas, os carros à porta, tudo como sempre foi.
Entrámos, e o buraco engoliu-nos! Fumo, calor à descrição, um novo papel de parede e a nata da sociedade da freguesia ria, bebia e interagia criando o ambiente que eu não desejava para a minha noite. Uma garrafa de água e já cá estava fora à procura do caminho de casa.
Aposto que ninguém faltou aquela inauguração. Nem mesmo eu com a lombalgia!
(Agora que recordo tudo, lembro que antes de sair de casa tomei um comprimido, agora se foi o vermelho ou o azul já não sei dizer, mas que vi coisas que não devia ter visto, vi!)
Até nem-eu-sei-quando!
R: Olha lá, hoje é a inauguração do bar da outra. Vamos lá?
Moi: Não sei. Ainda me doí as cruzes comó caraças. (pausa!) Vou mas não quero demorar!
R: Ok. Eu vou-te buscar à porta da tua casa!
Moi: Ok!
Passado uma hora, lá aparece o R. Entro no carro e vejo a subtileza como se tinha aprumado. Fiquei pasmado. Estava com aquele aspecto que eu descrevo como indumentária-para-casamentos-e-baptizados-mas-sem-ser-fato-e-gravata. Lá fomos!
Comecei a estranhar a quantidade de pessoas que cruzava a principal avenida da freguesia. Todas com os melhores trapinhos que havia no guarda-fato e ai comecei a questionar tudo o que tinha imaginado para essa noite. Sorri e multipliquei por 100. Malabaristas, quartetos de cordas, caldeirões de Vichyssoise, cuspidores de fogo e todos os atractivos que uma gala exige.
Cruzámos a esquina e a desilusão foi apocalptica. Nada! Tudo igual. A mesma porta, as mesmas pedras da calçada sujas, os carros à porta, tudo como sempre foi.
Entrámos, e o buraco engoliu-nos! Fumo, calor à descrição, um novo papel de parede e a nata da sociedade da freguesia ria, bebia e interagia criando o ambiente que eu não desejava para a minha noite. Uma garrafa de água e já cá estava fora à procura do caminho de casa.
Aposto que ninguém faltou aquela inauguração. Nem mesmo eu com a lombalgia!
(Agora que recordo tudo, lembro que antes de sair de casa tomei um comprimido, agora se foi o vermelho ou o azul já não sei dizer, mas que vi coisas que não devia ter visto, vi!)
Até nem-eu-sei-quando!
2 comments:
É mas é enrabar esse R. que te leva pós maus caminhos...lol.
What? Nao havia elefantes amestrados, nem go-go dancers??? Porra atao nao era inauguracao nenhuma man...
Próxima vez toma um comprimido de cada sabor a ver o que dá... deve ser uma moca do tipo já-nao-sei-o-que-é-real-e-o-que-nao-é...
Abraco
tu não topaste as cuecas, todas cagadas e com cotão."...roupa interior feias. As meninas deviam ser fuziladas juntamente com as suas companheiras..." Olá!, tá bom?!
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