Diversidade ou nem por isso

Se o que procuras é diversidade, então sabes onde a procurar. Nesta cidade que todos amamos é no Bairro Alto, sem a menor dúvida, que a vais encontrar.
Não falo do óbvio que todos nós encontramos ao virar de cada esquina, mas sim daqueles pequenos tesouros que aquele bairro nos presenteia quando menos esperamos e que por mais que procures e o desejes encontrar, nunca saberás de onde irá aparecer.

Lembei-me de escrever isto porque quero recordar e nunca mais esquecer alguns pequenos tesouros que disfrutei nestes últimos dias. Mais houve, que acabei por esquecer, mas desta vez não quero deixar passar.

E assim, a nú e cru quero relembrar que daquele bairro guardo, um brasileiro a cantar Red Hot Chilli Peppers com guitarra, gaita e uma pandeireta agarrada a um pé, um louco que declama Camões mas que não o deixavam exprimir (palavras do proprio!), um rastafary que apenas pedia calma ao mundo (e que por pouco era um dano colateral), um boxeur que canta o fado e um portuguesa nascida no Brasil que deixa meio mundo babado a cantar o fado desta Lisboa (babado mas não só pela voz!).

Isto tudo e só passei por duas ou três ruas. Imagino que outros tesouros por ali foram descobertos, disfrutados e nas nossas memórias guardados.

Até nem-eu-sei-quando!

Cheiro a livro novo

Sou sincero, mas o cheiro de um livro novo nunca foi dos aromas que mais me entusiasmou mas recorrentemente encontro sempre alguém a desfolhar um livro novo e na maioria das vezes ouço:

"Adoro o cheiro de um livro novo!" (Enquanto encosta o nariz entre duas páginas)

Pois bem, para essas pessoas, chegou a solução:

Podem encontrar outros aromas interessantes aqui, mas este parece-me ser o mais requisitado.

Como ambientador de casa-de-banho não sei se será boa ideia, mas caso gostem de procurar 1ªs edições para a vossa biblioteca e queiram sentir a sensação de um livro novo têm aqui uma boa solução. Para quem gosta de ler e-books, uma ou duas borrifadelas para o ar também deve resultar bastante bem.

Não sei se a latinha faz mal ao ozono! Desculpem a ignorância...

Até nem-eu-sei-quando!