... destes a minha mãe nunca me levou!
Até nem-eu-sei-quando!
Friday, 20 February 2009
Wednesday, 18 February 2009
Scolari -> Abramovich <- Quaresma
"Porque é que o Abramovic despediu o Scolari?
Porque depois da entrada do Quaresma o Abramovic não podia estar com um olho no burro e outro no cigano!"
É por isto que tenho orgulho em ser português. Esta capacidade de fazer humor deixa-me sem palavras.
Até nem-eu-sei-quando!
Porque depois da entrada do Quaresma o Abramovic não podia estar com um olho no burro e outro no cigano!"
É por isto que tenho orgulho em ser português. Esta capacidade de fazer humor deixa-me sem palavras.
Até nem-eu-sei-quando!
Wednesday, 11 February 2009
Mentir
O que distingue o ser humano dos outros animais é a capacidade de pensar. Verdade que todos nós estamos fartos de saber e ouvir. Para mim é uma Verdade que está desactualizada. Porquê? Não é assim tão abrangente. Tão vago. Para mim explica-se mais por um comportamento que os outros animais ainda não conseguem executar. Estou a falar de Mentir!
Sim. Mentir! Pensemos por exemplo nos camaleões e polvos que têm a capacidade de iludir para caçar ou defenderem-se. Essa Mentira é uma comportamento natural, implícito para a subsistência da espécie, mas o ser humano não precisa de o fazer para sobreviver. Refiro-me obviamente da razão normal das coisas. Portanto, falo para retirar proveitos ou imiscuir-se de responsabilidades, fazendo com que se crie um falso equilíbrio no meio que o rodeia e o mais incrível é que resulta quase sempre.
Vejamos, o exemplo mais conhecido. O político que promete, “mundos e fundos” nas campanhas eleitorais. Melhor que ninguém, ele sabe que mente com todos os dentes que tem na boca, mas de outra forma nunca poderá ganhar uma eleição. A Verdade nisto é que ele sabe que se não Mentir nunca ganhará. É Mentira? Infelizmente é Verdade e mesmo assim votamos nele.
O vendedor que “possui” o melhor produto do mundo e que se não o “tiver”, rapidamente terá que mudar de profissão. Compramos? Sim.
As religiões que prometem a salvação eterna e quem não as seguir, a maldição será infinita. Rezamos? Sim.
As guerras, que não são mais do que embustes para negócios e alavancas de poder. Lutamos? Sim.
Um amigo mente-te quando não precisava de o fazer. Desculpas-o? Sim.
Se até a nós próprios mentimos, então porque não o fazer aos outros?
Mentir a nós próprios então ainda é mais engraçado. É mais engraçado porque, aos outros mentimos mas quando é a nós, arranjamos desculpas. Pior, mentimos mais a nós próprios do que aos outros.
Se fomos despedidos, foi porque não gostavam de nós. Não porque fomos incompetentes.
Se comprámos um carro de gama alta, quando se passa 3 horas por dia no trânsito, foi porque um dia vamos fazer uma viagem e faz falta um carro espaçoso e potente. Não porque somos vaidosos.
Se fomos multados pelas Finanças porque nos esquecemos de declarar um rendimento extra, foi porque são tantos papeis que é normal uma pessoa enganar-se. Não porque estávamos a tentar ver se passava.
Se a namorada nos deixa, foi porque ela não sabia o que queria. Não porque... Esta não é desculpa porque normalmente é Verdade.
Se andamos cansados, é porque trabalhamos muito. Não porque ficamos acordados até tarde a ver qualquer coisa na TV, mesmo que seja o TV Shop.
Se o nosso clube não ganhou, foi por causa do árbitro. Não porque os jogadores e o treinador são piores do que realmente julgávamos.
Se temos pouco dinheiro, é porque temos ordenados de merda. Não porque cada um dos meus 3 filhos tem uma PS3 e um iPhone, eu trabalho num supermercado e a minha mulher foi despedida porque não gostavam dela.
Pergunta: E se de repente todos parassem de Mentir, como seria? Perdiamos a capacidade de nos alimentarmos e defendermos-nos como o camaleão e o polvo?
Provavelmente sim.
P.S.: Vejam bem esta: Ontem não fui ao ginásio porque não tinha bateria no iPod. Não porque não me apetecia nada.
Até nem-eu-sei-quando!
Sim. Mentir! Pensemos por exemplo nos camaleões e polvos que têm a capacidade de iludir para caçar ou defenderem-se. Essa Mentira é uma comportamento natural, implícito para a subsistência da espécie, mas o ser humano não precisa de o fazer para sobreviver. Refiro-me obviamente da razão normal das coisas. Portanto, falo para retirar proveitos ou imiscuir-se de responsabilidades, fazendo com que se crie um falso equilíbrio no meio que o rodeia e o mais incrível é que resulta quase sempre.
Vejamos, o exemplo mais conhecido. O político que promete, “mundos e fundos” nas campanhas eleitorais. Melhor que ninguém, ele sabe que mente com todos os dentes que tem na boca, mas de outra forma nunca poderá ganhar uma eleição. A Verdade nisto é que ele sabe que se não Mentir nunca ganhará. É Mentira? Infelizmente é Verdade e mesmo assim votamos nele.
O vendedor que “possui” o melhor produto do mundo e que se não o “tiver”, rapidamente terá que mudar de profissão. Compramos? Sim.
As religiões que prometem a salvação eterna e quem não as seguir, a maldição será infinita. Rezamos? Sim.
As guerras, que não são mais do que embustes para negócios e alavancas de poder. Lutamos? Sim.
Um amigo mente-te quando não precisava de o fazer. Desculpas-o? Sim.
Se até a nós próprios mentimos, então porque não o fazer aos outros?
Mentir a nós próprios então ainda é mais engraçado. É mais engraçado porque, aos outros mentimos mas quando é a nós, arranjamos desculpas. Pior, mentimos mais a nós próprios do que aos outros.
Se fomos despedidos, foi porque não gostavam de nós. Não porque fomos incompetentes.
Se comprámos um carro de gama alta, quando se passa 3 horas por dia no trânsito, foi porque um dia vamos fazer uma viagem e faz falta um carro espaçoso e potente. Não porque somos vaidosos.
Se fomos multados pelas Finanças porque nos esquecemos de declarar um rendimento extra, foi porque são tantos papeis que é normal uma pessoa enganar-se. Não porque estávamos a tentar ver se passava.
Se a namorada nos deixa, foi porque ela não sabia o que queria. Não porque... Esta não é desculpa porque normalmente é Verdade.
Se andamos cansados, é porque trabalhamos muito. Não porque ficamos acordados até tarde a ver qualquer coisa na TV, mesmo que seja o TV Shop.
Se o nosso clube não ganhou, foi por causa do árbitro. Não porque os jogadores e o treinador são piores do que realmente julgávamos.
Se temos pouco dinheiro, é porque temos ordenados de merda. Não porque cada um dos meus 3 filhos tem uma PS3 e um iPhone, eu trabalho num supermercado e a minha mulher foi despedida porque não gostavam dela.
Pergunta: E se de repente todos parassem de Mentir, como seria? Perdiamos a capacidade de nos alimentarmos e defendermos-nos como o camaleão e o polvo?
Provavelmente sim.
P.S.: Vejam bem esta: Ontem não fui ao ginásio porque não tinha bateria no iPod. Não porque não me apetecia nada.
Até nem-eu-sei-quando!
Monday, 9 February 2009
Clichés, mas dos bons
- Trair a mulher com a secretária.
- Ser um padre que têm encontros “picantes” com acólitos na sacristia.
- Dizer mal do primeiro-ministro (este é intemporal!).
- Escrever LOL ou :D nos mails ou messenger.
- Desejar acordar com uma mulher a fazer-te um BJ.
- Ser árbitro de uma Liga de futebol e ser “comprado” com fruta.
- Inscrever-se num ginásio em Janeiro.
- Ser professor numa escola só de raparigas e ser “larilas”.
- Ter um(a) filho(a) e inscrevê-lo(a) como sócio(a) num clube de futebol.
- Ligar a uma ex-namorada ás 5 da manhã podre de bêbado e dizer que ainda a amas... a chorar!
O ser humano quando quer torna-se tão monótono. ;D
Até nem-eu-sei-quando!
- Ser um padre que têm encontros “picantes” com acólitos na sacristia.
- Dizer mal do primeiro-ministro (este é intemporal!).
- Escrever LOL ou :D nos mails ou messenger.
- Desejar acordar com uma mulher a fazer-te um BJ.
- Ser árbitro de uma Liga de futebol e ser “comprado” com fruta.
- Inscrever-se num ginásio em Janeiro.
- Ser professor numa escola só de raparigas e ser “larilas”.
- Ter um(a) filho(a) e inscrevê-lo(a) como sócio(a) num clube de futebol.
- Ligar a uma ex-namorada ás 5 da manhã podre de bêbado e dizer que ainda a amas... a chorar!
O ser humano quando quer torna-se tão monótono. ;D
Até nem-eu-sei-quando!
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